Integrantes

Profa. Luana, Sacha, Rafael, Joana, Juliana, Gregory, Bruna, Márcia, Daniel, Amanda, Vinicius, Thomas (da esquerda para direita; de cima para baixo)

Coordenadora:

  • Luana Renostro Heinen
    “Sou Professora de Sociologia do Direito. Também já dei aulas de Filosofia do Direito. No curso de Direito, gosto mesmo é das disciplinas propedêuticas, àquelas que são, para muita gente, “perfumarias”. Penso que são essas teorias – ao lado de experiências novas – que ampliam nossa visão de mundo. Ler é um prazer. Nos últimos anos, livros sobre a mente e a psiquê humana, de psicanálise ou psicologia analítica, têm sido companhias que abriram novos horizontes de compreensão. O mundo onírico desperta muita curiosidade, encantam-me suas múltiplas possibilidades de interpretação. Gosto de biografias, entre elas as autobiografias Stefan Zweig e Simone de Beauvoir. Gosto da escrita clara e direta de Ernest Hemingway. Entre os autores brasileiros, admiro a letra crítica de Machado de Assis e a escrita sentimental de Chico Buarque. Acredito na arte como forma suprema de liberdade e expressão humanas.”

Grupo de Organização:

  • Amanda Corsani (2019-2022)
    “Meu nome é Amanda, tenho 21 anos e sou estudante de Direito da UFSC. Sempre gostei muito de literatura e, ao conhecer o campo de estudo do Direito e Literatura me empolguei muito com a possibilidade de conciliar os estudos e a minha paixão por livros. Me envolvi mais com a temática conhecendo pessoas que a estudavam por meio do meu perfil literário no Instagram. Meu livro preferido é Uma aprendizagem ou O livro dos prazeres.”
  • Bruna Pernhardt (PPGD/ UFSC) (2020-2021)
    Me formei em Direito na UFSC em 2018. No ano seguinte, ingressei no Mestrado do PPGD/UFSC sob orientação da professora Dra Luana Renostro Heinen. Hoje desenvolvo uma pesquisa focada em analisar, à luz dos direitos sexuais e reprodutivos, a atual ação governamental brasileira de prevenção à gravidez na adolescência. Apesar da leitura ser um hábito que me acompanha durante toda a vida, foi na graduação que consegui melhor expandir meus horizontes literários. No meu caso, a pesquisa acadêmica passa, inevitavelmente, por beber em fontes literárias. A escrita de mulheres me fortalece a pesquisar temas ligados às questões de gênero – e vice versa. Minhas heroínas literárias vão desde Elena Ferrante à Chimamanda Adichie, passando pela poesia de Cecília Meireles. Assim, desejo profundamente que o Direito seja contaminado cada vez mais pela força transformadora da Literatura e que o Literar seja sempre um desses necessários catalisadores.”
  • Daniel Napoleão (2019-)
    Estudante de Direito da UFSC, 23 anos. Meu viés de pesquisa tem como foco o Direito Trabalhista, e junto com o grupo Literar me dedico ao estudo do Direito e Literatura. Acredito que através da literatura é possível compreender e refletir sobre a realidade através de abstrações e narrativas. Meu livro preferido é “Esfera” de Michael Crichton, pois através de uma narrativa de ficção científica reflete sobre a ignorância humana, especialmente a ignorância sobre si mesmo.”
  • Gregory Fernandes dos Santos (2019-2022)
    Sou Gregory, 21 anos e estudante de Direito na UFSC, integro a organização do Literar UFSC. Desde da minha infância sempre gostei das grandes viagens que os livros pode proporcionar.  Literatura portuguesa e a inglesa são as que mais tenho paixão sendo os livros Memórias Póstumas de Brás Cubas do autor Machado de Assis e Hamlet de William Shakespeare as obras que me encantam. Desde que entrei no grupo de Direito e Literatura da UFSC tenho aprendido sobre novos gêneros literários e assim percebendo que o Direito se torna mais humanizado quando a arte também o compõe.”
  • Joana Carvalho Gutierrez (2019-2022)
    Estudo Direito na UFSC e sou apaixonada por Literatura! Leio desde pequena, muito pelo incentivo dos meus pais, que também cursaram Direito, o que me ajudou a entender a importância da Literatura na construção de um Direito mais humanizado, tão necessário nos dias atuais. Meus livros favoritos foram, por muito tempo, a coleção de Harry Potter, mas, hoje em dia, leio compulsivamente tudo que a Chimamanda Ngozi Adichie escreve e, apesar de isso ser muito difícil, classificaria 1984 como meu livro favorito!”
  • Juliana Rabello (2019-)
    “Sou professora de Língua Portuguesa e Literaturas, graduada pela UFSC, atuo há mais de 15 anos nas três frentes da área e  já lecionei Literatura no Pró-UFSC e no IFSC. Foi na tentativa de planejar uma aula de redação que acabei passando novamente no vestibular da UFSC e, hoje, estou na 7ª fase de Direito e sou estagiária do TJSC. Sobre literatura, posso dizer que sempre foi presença marcante em minha vida: sempre trabalhei com linguística aplicada através de textos e produções literárias; cresci em meio a livros; já fui sócia de uma livraria; com doze anos lia Eça de Queiroz,  mas o gosto de lembrar de um trabalho escolar em que fui advogada de Capitu em um júri simulado. Minha equipe foi a única a inocentar a mulher de Bentinho, visto que eu também era a única das turmas que já tinha lido Otelo por vontade própria. Naquele dia resolvi que seria professora, hoje penso em ser advogada. A literatura é capaz de propor a maior e melhor viagem que se possa fazer: conhecer a si mesmo”
  • Marcia Vieira da Silva (2021)
    “Sou estudante de Direito na Universidade Federal de Santa Catarina e bolsista no Literar, também sou integrante do SAJU (grupo de assessoria jurídica popular). Desde muito nova eu sempre fui apaixonada pelos livros e o incrível poder que uma folha de papel tem de te levar para uma nova dimensão. Através da literatura é possível compreender o mundo ao nosso redor por diversas perspectivas e sem jamais perder a imaginação. Meus livros favoritos são os romances “O caçador de pipas” e “A cidade do sol” de khaled Hosseini. No entanto tenho tamanha admiração pelo escritor contemporâneo Augusto Cury e pelas poesias de Clarice Lispector. Um livro não precisa de baterias ou de energia elétrica, ele não te deixa na mão e o prazer que ele traz é único.”
  • Rafael Caus Smentkoski (2019-)
    Sou estudante da 4ª fase de Direito na Universidade Federal de Santa Catarina, tenho 21 anos. Desde que faço parte do universo de conhecimento que é a UFSC, busquei participar de vários projetos de pesquisa e extensão, a fim de ter contato com diferentes percepções acerca do Direito e de seus ramos. Me considero um leitor indignado com a capacidade que diversos escritores têm de colocar o mundo em palavras. Tenho uma flerte intenso com a lírica poética, mas leio mais romances. Gosto muito de ficção científica e de temáticas futuristas, utópicas e distópicas. Os três livros que poderia considerar meus favoritos são: 1984, de George Orwel; O Cortiço, de Aluísio Azevedo; e Laranja Mecânica, de Anthony Burgess. Como um amante da literatura, busquei, ao lado da Sacha, desvendar o que é e sobre o que trata a linha de pensamento que relaciona o Direito e a Literatura e, mais do que isso, reafirmar minha crença na contribuição que as obras literárias podem trazer para a humanidade como um todo. Com muita sorte, o grupo possibilitou que eu conhecesse mais pessoas que se interessam pelo tema, e hoje construímos esse trabalho coletivamente – sempre de braços abertos a quem  também se interesse.”
  • Sacha Danielski (2019-2022)
    Sou estudante de Direito na Universidade Federal de Santa Catarina e, junto com o Rafael, idealizadora do Literar. Já fui monitora de Sociologia do Direito, sob coordenação da Profa. Luana Renostro Heinen e, atualmente, sou bolsista do grupo Literar e também faço parte do Corpo Editorial da Revista Avant da UFSC. Minha paixão pela leitura e por livros vem desde pequena e acredito que a temática “Direito e Literatura” é essencial para a formação dos novos juristas. Tenho muitos livros favoritos, geralmente é o que estou lendo, mas posso dizer que gosto muito de ficção científica e daqueles que me fazem refletir sobre a nossa condição humana.”
  • Thomas Castro Premoli (2020-2021)
    “Sou estudante da terceira fase de Direito da Universidade Federal de Santa Catarina, tenho 19 anos. Meus interesses de pesquisa são a Sociologia do Direito e a Filosofia do Direito, e sou monitor de Antropologia Jurídica. Em geral, busco as áreas propedêuticas e as abordagens interdisciplinares do direito, assim encontrei no Direito e Literatura possibilidades incessantes de conexões e reflexões. Sempre fui apaixonado pela literatura, meus livros favoritos são “A Redoma de Vidro” de Sylvia Plath e “O Exílio e o Reino” de Albert Camus. Na literatura brasileira Guimarães Rosa é uma grande paixão, assim como algumas peças de Tennessee Williams e de Arthur Miller. Também possuo carinho pelas óperas e poesias de Bertolt Brecht, operetas como Candide (Voltaire) composta por Leonard Bernstein, e musicais baseados na literatura compostos por Jason Robert Brown, Stephen Sondheim e Frank Wildhorn. O Literar tem sido um grande espaço de possibilidades em minha graduação, criando possibilidades de imaginação, de interseções e de questionamentos, e espero que continue assim.”
  • Vinicius Vitorino (2019-2022)
    Sou estudante de Direito na UFSC e ao longo do curso fui observando que a formação humanística é um dos pilares fundamentais para qualquer graduando do curso, e por esse motivo, penso que não há área mais essencial para alcançar tal formação do que a Literatura. Pois, além de nos resgatar dos manuais e do dogmatismo jurídico, a literatura nos auxilia a observar toda a grandiosidade e a mediocridade do ser humano, ampliando nossa concepção de mundo. De tal forma que, ao compreender a complexidade que permeia as nossas vidar, consequentemente ampliamos a nossa visão sobre o que é, para que serve e qual o papel do Direito na nossa sociedade. Por tais motivos que penso ser imprescindível a existência de um grupo de estudos com enfoque no Direito e Literatura, pois devemos sempre buscar e proporcionar aos graduandos uma formação diversa da encontrada em sala de aula. Citando um célebre exemplo, ler Os Miseráveis e adentrar nas desaventuras de Jean Valjean entrega um olhar sobre o Sistema de Justiça Penal improvável, se não impossível, de se obter em qualquer graduação. Entre os meus livros favoritos, além da já citada obra de Vitor Hugo, poucas obras foram tão interessantes, e engraçadas, como a Trilogia Realista do Machado de Assis, recomendo a todos.”